Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Cineasta Roy Andersson busca amparo nas tragicomédias para afirmar a vida

Vencedor de Veneza cultiva a solidariedade, se inclina ideologicamente à esquerda e destila ironia



Curioso é que a conquista remete Roy Andersson a uma anedota. Supervisor de escola de cinema, à época da formação do colega, o ;direitista; Ingmar Bergman questionou o engajamento político de Andersson, em dura reprimenda, quando esse se aventurou a desfechar críticas ao Vietnã. Em primeiro plano, no quinto longa produzido na vida, o diretor faz questão de alinhar seus elementos de base: ;vulnerabilidade, suscetibilidade à humilhação e ausência de empatia;, traços imperiosos da contemporaneidade. ;Sou partidário da solidariedade, a favor de uma sociedade que compartilhe;, enfatizou ele, na divulgação do novo filme.

A matéria completa para assinantes está . Para assinar, clique .