Irlam Rocha Lima
postado em 15/09/2014 07:17
A ocupação de espaços públicos pelo brasiliense, que tem se potencializado ultimamente, é algo que ocorre há bastante tempo. Muitos devem se lembrar da concentração de jovens no gramado da 311 Sul, nas tardes de domingo, no fim da década de 1970, motivada pelo Concerto Cabeças ; mix de shows musicais, apresentações teatrais e exposições de artes plásticas.
Não dá para se esquecer também de eventos artísticos que, em outros períodos, reuniam multidões no Parque da Cidade, na Ermida Dom Bosco, na Torre de TV, no Complexo Cultural da Funarte e, claro, na Esplanada dos Ministérios, antecedendo o que se observa hoje no Calçadão da Asa Norte e em áreas externas do Centro Cultural Banco do Brasil, entre outros lugares.
Em outros tempos, o que juntava públicos expressivos nas praças e ruas do Distrito Federal eram festivais e eventos do gênero, mas sempre algo bem específico. Atualmente, o que promove esse congraçamento é um traço inovador, ligado à cultura urbana, ao empreendedorismo e a novos hábitos manifestados, predominatemente, pela juventude brasiliense.
O Retrato Brasília, projeto a ser desenvolvido em parceria entre o Correio e o Centro Cultural Banco do Brasil, busca fazer uma reflexão a partir do que se detecta no uso de grandes espaços por artistas de diferentes segmentos para levar às pessoas o resultado do que produzem, buscando uma interação ou propondo troca com as pessoas. São músicos, atores, pintores, DJs, fotógrafos e chefs de cozinha que deixam o conforto dos palcos, ateliês, galerias de arte, estúdios, clubes noturnos e restaurantes para ir ao encontro de quem, em locais públicos, se dispõe a ;dialogar; com eles.
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