Até o dia 15 de janeiro, quando serão conhecidos os finalistas para o Oscar de melhor filme estrangeiro, muitas estratégias serão adotadas pelos pré-indicados. Por enquanto, a equipe do longa nacional Hoje eu quero voltar sozinho só tem comemorado a pré-candidatura da fita, fato que agradou a classe cinematográfica. ;Foi uma escolha supreendente e corajosa. Conheço como Daniel Ribeiro (diretor do filme) trabalha ; sempre com delicadeza e nunca de forma gratuita;, comentou o colega Bruno Torres, ao aprovar o filme que mostra um vínculo homoafetivo entre jovens.
;Pesou o caráter de sutileza, para um tema que tem leitura universal. O filme intermedia o despertar da vida, em situação limite: a descoberta do amor e do sexo. Tudo com carinho e de forma nada traumática;, comentou o cineasta Orlando Senna. O ex-secretário de Audiovisual reafirmou tratar-se de incógnita a pré-seleção. ;Nas últimas tentativas para a vaga, defenderam critério muito local das fitas ou pendia a indicação de filmes muito sensíveis;, explicou.
Com ampla experiência em festivais internacionais, o crítico Eduardo Valente viu 2014 como um ano rico em possibilidades para longas nacionais com trânsito no estrangeiro. ;Não é todo dia que um filme como Hoje eu quero voltar sozinho, num espaço como o do Festival de Berlim, junta em prêmios, crítica, público e júri, sem dizer que foi muito vendido para o exterior. Há uma transformação na Academia e o Hoje; comunica com segmentos muito diferentes;, defendeu Valente.
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[SAIBAMAIS]