postado em 28/09/2014 08:03
A cada lançamento, uma revolução. Foi assim entre 1963 e 1969, período em que os Beatles produziram uma dúzia de álbuns em estúdio e mudaram para sempre a história da música. O fim se aproximava, todos sabiam, e era preciso encerrar a trajetória do quarteto de forma avassaladora. Em 26 de setembro de 1969, chegava às lojas do Reino Unido aquele que é o disco predileto de boa parte dos beatlemaníacos: Abbey Road, o último gravado pelo Quarteto de Liverpool.
O Fab Four ainda teve um álbum lançado depois ; Let it be, em maio de 1970 ;, mas Abbey Road marca definitivamente o encerramento das atividades da maior banda de rock de todos os tempos. Obra-prima produzida por George Martin, o ;quinto Beatle;, o álbum revela o auge do entrosamento musical entre John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr , mas a relação pessoal entre eles já estava para lá de desgastada.
;Havia o casamento de John com Yoko, que não era uma questão muito bem aceita, já que diziam que ele a estava puxando muito pra dentro do grupo. E Paul queria liderar muito também. Talvez isso tudo tenha começado quando o (empresário) Brian Epstein morreu (1967): faltava esse elemento conciliador. Eles não eram bons empresários de si mesmos;, detalha o músico Regis Damasceno, que estuda a trajetória da banda. ;Esse disco marca não só o fim da carreira deles, mas também encerra a década de 1960.;
George Harrison emplacou duas canções, uma de cada lado do disco, e pode-se se dizer que ele é o responsável por dois dos maiores sucessos de Abbey Road, e também da carreira dos Beatles: Something e Here comes the sun. Ao longo da trajetória do grupo, Harrison havia conseguido furar o monopólio de composições da dupla Lennon/McCartney por apenas 15 vezes. Nenhuma no nível das duas incluídas em Abbey Road, que não deixaram dúvidas sobre o criador genial que o guitarrista também era.
A matéria completa está disponível para assinantes. Para assinar, clique .