Ela conta que a crise econômica que levou o índice de desemprego para 26% em 2013 também afetou a produção cinematográfica. Os orçamentos ficaram menores, e o apoio da iniciativa privada diminuiu. ;Mas tem um lado bom;, garante. ;Isso fez com que os diretores explorassem mais o lado criativo. É muito interessante como a crise afetou o cinema espanhol.;
Entre as experiências que Elena destaca está Branca de neve, filme mudo e em preto e branco que se propõe a contar uma história tipicamente espanhola por meio do conto clássico dos irmãos Grimm. Ambientado nos anos 1920, o longa de Pablo Berger narra a trajetória de Carmem, uma moça que foge do ambiente doméstico atormentado e vai viver com uma trupe de anões toureiros. A experimentação também toma a frente no misto de documentário com ficção Carmina que se exploda, de Paco Léon. Na tela, a mãe do diretor vive Carmina, uma senhora que resolve recuperar o prejuízo depois de ter 80 presuntos roubados em diversos assaltos.
A crise dos 40 anos no universo masculino está em O que os homens falam, uma comédia de Cesc Gay que mergulha na vida de oito homens para falar do envelhecimento. No programa também entrou O apóstolo, de Fernando Cortizo, combina terror e humor no primeiro filme em stop motion da Espanha.
Serviço
Mostra de cinema juvenil japonês
Kids return, de Takeshi Kitano. Hoje, às 19h, no Cine Brasília. Classificação indicativa: 14 anos
Cinema atual espanhol
Carmina ou que se exploda, de Paco León. Hoje, às 21h40, no Cine Brasília. Classificação indicativa: 12 anos
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