Diversão e Arte

Festival do Rio premia, pela primeira vez, melhores filmes de temática LGBT

A cerimônia de entrega do prêmio, concedido pela primeira vez no festival deste ano, ocorreu no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro

postado em 07/10/2014 19:33
O filme Xenia, produção grega dirigida por Panos H. Koutras, foi o vencedor na categoria melhor ficção do Prêmio Felix, dedicado aos filmes de temática LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) exibidos no Festival do Rio. Na categoria melhor documentário o escolhido foi o brasileiro De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman.

A cerimônia de entrega do prêmio, concedido pela primeira vez no festival deste ano, ocorreu na noite desta segunda-feira (6/10) no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro. De acordo com os organizadores do festival, o Prêmio Felix foi criado em substituição à mostra Mundo Gay, que o evento apresentou em edições anteriores. Com o grande número de produções de temática LGBT ; 43 nesta edição -, a solução foi extinguir a mostra e pulverizar os filmes pelas demais programações do festival.

Xenia conta a história da aproximação de dois irmãos, nascidos de mãe albanesa e pai grego, que nunca haviam se encontrado. Já De Gravata e Unha Vermelha trata da forma como cada um lida com a sexualidade e a construção do próprio corpo. Para isso, o documentário entrevista personalidades como Rogéria, Ney Matogrosso, Laerte e Johnny Luxo, entre outros.

O Prêmio Especial do Júri foi dado ao longa-metragem australiano Toda Terça-Feira, de Sophie Hyde. Vencedor do Urso de Cristal da mostra Generation do Festival de Berlim 2014 e melhor direção no Sundance Film Festival, também deste ano, Toda Terça-Feira conta a história da convivência de uma adolescente com sua mãe, que decidiu fazer cirurgia para mudança de sexo.



O júri do Prêmio Felix foi presidido pelo cineasta alemão Wieland Speck, diretor da seção Panorama do Festival de Berlim, e integrado pelos brasileiros João Emanuel Carneiro, roteirista do filme Central do Brasil e novelista; Malu de Martino, diretora de Como Esquecer e Margaret Mee e a Flor da Lua; e pela cineasta argentina Albertina Carri, diretora artística do festival Asterisco, de cinema LGBT, de Buenos Aires.

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