Um fator que chama a atenção em especial é o enfoque dado ao contrabaixo nas músicas. O instrumento fica em destaque em praticamente todas as faixas, ficando atrás apenas da percussão. As guitarras, que em momentos lembram o toque funky e psicodélico da Nação Zumbi, também estão muito bem gravadas. Mérito da produção do disco como um todo.
Em um disco misterioso, contemplativo, mas ao mesmo tempo pop, Jam canta o Nordeste. O Nordeste dançante, o Nordeste que é mar, mas também é Sertão. Onde fantasia e realidade se misturam, o bem e o mal se enfrentam e a vida está sempre em duelo com a morte. E convida o ouvinte a embarcar neste Nord, sem medo do futuro, e sem olhar pra trás.