postado em 13/10/2014 07:11
Na antiga capital da República, o Rio de Janeiro, uma boa notícia para o cinema brasiliense foi anunciada na noite da última quarta-feira. A revelação dos prêmios da Premi;re Brasil do Festival do Rio destinou o troféu Redentor de Melhor atriz coadjuvante para Fernanda Rocha, intérprete da produção brasiliense O último Cine Drive-In, primeira direção em longas-metragens do cineasta nativo de Brasília, Iberê Carvalho.
A estátua do Cristo Redentor feita com rolos de negativos cinematográficos, entregue aos ganhadores do Festival do Rio, é uma imagem com a qual Fernanda estava acostumada, mas ganhou um significado especial por ser seu primeiro prêmio de atuação.
Nascida e criada no Rio de Janeiro há 37 anos, Fernanda mudou-se para Brasília há sete para começar uma nova caminhada artística enquanto enlaçava um casamento com o diretor Iberê Carvalho. A diferença na vida da atriz e preparadora de elenco foi enorme. ;No Rio de Janeiro, nossa posição é muito passiva. Nós ficamos esperando os convites, tentando cavar espaço na televisão. Existe uma cobrança enorme pelo estereotipo da atriz magra. Em Brasília, eu aprendi a produzir e a entender a responsabilidade da minha atuação. Eu me transformei em uma artista completa;, acredita.
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A carioca iniciou os estudos de teatro ainda no Rio de Janeiro, nos cursos do Tablado, há 20 anos. Depois, cumpriu a graduação na UniRio e a especialização em ensino da arte e assistência de direção para cinema. A estreia na sétima arte foi feita sob a direção do cineasta Domingos de Oliveira em Separações (2002). ;Eu achei que fosse deslanchar e emendar um trabalho atrás do outro. Mas foram poucos os convites. O Domingos me aconselhou a começar a produzir;, relata.
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[SAIBAMAIS]