Lou torna-se um especialista em sua nova profissão, embora minta, manipule e chantageie: o fim justifica os meios. A única preocupação dos produtores de televisão é se suas decisões editoriais podem causar problemas com a lei.
Gilroy, que se coloca pela primeira vez atrás da câmera, considera que Lou sofre as consequências de ter sido "abandonado e abusado " quando muito jovem. "Não sente empatia pelos outros".
"Suas ações são menos graves do que quando um CEO cancela o seguro desemprego" de seus funcionários ou "demite milhares de trabalhadores" para ganhar em lucros que logo serão revertidos em caprichos, assegura o diretor, que também escreveu o roteiro para o filme.
"Vivemos em um mundo brutal, onde o que conta é o que nós ganhamos, e Lou enxerga isso. Acredito que se fôssemos encontrá-lo 10 anos depois, estaria dirigindo um grande canal de televisão", indica Gilroy.