postado em 12/11/2014 08:02
Em Salvador, Irmã Dulce está presente em toda parte. Nas ruas, no legado que deixou ; como o Hospital Santo Antônio, que foi construído no lugar do galinheiro do Convento Santo Antônio e, hoje, atende diariamente mais de cinco mil pessoas ;, nos souvenirs para turistas, nos rostos e nas lembranças do povo. Em 27 de novembro, essa personalidade se tornará mais conhecida dos brasileiros, com a estreia da cinebiografia Irmã Dulce.[VIDEO1]
[SAIBAMAIS]Conhecida como ;o anjo bom da Bahia;, Irmã Dulce dedicou grande parte da vida a ajudar os necessitados. Desde os 13 anos de idade, a jovem Maria Rita (nome de batismo) atendia doentes no portão de casa, no bairro de Nazaré. Em 1933, aos 19 anos, ela ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na qual faria verdadeiras amigas e travaria duros embates para poder conciliar as regras da Igreja com a sua entrega sem limites ao próximo.
A personagem complexa e única é interpretada por Bianca Comparato e Regina Braga, que vivem a protagonista jovem e a partir dos 45 anos, respectivamente. A sintonia entre as duas é fruto da grande vivência que o elenco e a produção tiveram em Salvador ; onde o filme foi rodado ;, nos lugares e com as pessoas que fizeram parte da vida da freira, que foi beatificada em 2011, pelo Papa Bento XVI, e atualmente está em processo de canonização, sendo necessária a aprovação de um novo milagre.
O primeiro milagre atribuído a Irmã Dulce foi a ajuda na recuperação de uma mulher sergipana, que havia sido desenganada pelos médicos após sofrer uma hemorragia durante o parto. Entretanto, através do filme, é possível perceber que eram nas suas pequenas atitudes que coisas grandiosas se realizavam, como quando ocupou um galinheiro, em 1949, com 70 doentes ;lugar onde, em 1959, seria instalada a Associação Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), que abriga hoje um dos maiores complexos de saúde do país; ou no episódio em que a religiosa salvou doze pessoas de um acidente entre um ônibus e um bonde.
;Passamos um mês em Salvador antes de começarem as gravações. Seria impossível chegar na cidade e começar a atuar imediatamente, sem conhecer os lugares e as pessoas, cheias de histórias para contar;, conta Regina Braga. ;Ainda em São Paulo, procurei conversar com religiosos porque era uma realidade muito distante de mim. A minha família é católica, mas eu não sou praticante. Percebi que a Irmã Dulce era uma mulher revolucionária, que conseguiu quebrar barreiras, e isso não saía da minha cabeça. Mesmo assim, ir para Salvador teve um impacto muito grande. Nunca tinha entrado em um hospital público tão bom. Fiquei emocionada;, revela Bianca Comparato.
A repórter viajou a convite da produtora Espaço Z
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