Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Cinco artistas de Brasília se debruçam sobre a fotografia e a pintura

Elas têm agenda intensa de exposições, apresentações em salões e nomes indicados a prêmios


Elas exploram paisagens que podem ser compostas de terras, objetos pessoais ou arquitetura. Querem entender a relação entre memória e fotografia, descobrir os limites da pintura e compreender melhor como nos relacionamos com os objetos do cotidiano. Nada é muito explícito. É preciso alguma subjetividade e poesia para mergulhar nas propostas. Uma paisagem pode ter vários significados, assim como a pintura não depende do pincel nem da memória da fotografia. Seja nas nuances dos vincos de um papel amassado, na linha distante que encontra o céu nas planícies do Marrocos, num detalhe da natureza transportado para uma instalação, seja na fotografia de uma palmeira real amarrotada, delicadeza é a palavra adequada para traçar uma linha entre os trabalhos de Isadora Dalle, Cecília Bona, Yana Tamayo, Júlia Milward e Samantha Canovas, artistas cujos nomes têm aparecido com frequência nas coletivas de arte brasiliense, em salões e prêmios nacionais.


[SAIBAMAIS]De 2013 para cá, Isadora e Samantha participaram de três exposições coletivas, Júlia fez cinco exposições, uma delas no Salão de outono da América Latina, Yana foi indicada ao prêmio Pipa e Cecília ocupou a marquise da Funarte depois de ganhar o prêmio da instituição. Não se pode dizer que elas tenham exatamente as mesmas inquietações, mas há um olhar que perpassa todos os trabalhos e leva o espectador a imaginar os mais poéticos significados para suportes como pintura, fotografia e objetos diversos. O Diversão & Arte conversou com as artistas cujos nomes começam a despontar no cenário brasiliense como uma geração mergulhada no estudo das poéticas contemporâneas.

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