Diversão e Arte

Lista: conheça 10 documentários engajados em causas sociais

Ilegal, Black fish e outras produções apresentam temas variados para o espectadores

postado em 14/11/2014 08:02
A resistência do documentário Ilegal no circuito brasileiro (ocupando apenas um horário no Espaço Itaú CasaPark) aumenta as chances do público cinéfilo entrar em contato com uma causa social de extrema importância.



Assim como Ilegal, muitos outros filmes documentais lançados nos últimos anos têm mostrado engajamento social e força política.

Conheça uma seleção de filmes engajados e as causas defendidas em cada um deles:

Ilegal (2014)
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De Raphael Erichsen e Tarso Araújo. Pais e mães de crianças portadoras de síndromes raras lutam pela legalização do medicamento Canabidiol no Brasil. O medicamento extraído da folha de maconha pode ajudar pessoas com epilepsia, pacientes em quimioterapia ou dores crônicas mas seu uso continua restrito no país.

Black fish: fúria animal (2013)

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De Gabriela Cowperthwaite. Narrado em forma de thriler psicológico este filme denuncia os maus tratos destinado aos animais marinhos mantidos em cativeiro em um famoso parque aquático dos Estados Unidos, o Sea World. A mobilização em torno do filme quase provocou o fechamento do parque.

Eu respiro (2013)

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De Emma Davie e Morag McKinnon. Os últimos meses de vida de Neil Platt, um jovem pai vítima da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença degenerativa de fundo hereditário que atrofia os músculos inclusive, aqueles responsáveis pela respiração

Pixo (2009)
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De João Wainer e Roberto T. Oliveira. Neste doc paulistano, pixação é tratada como arte. O grande desafio dos pixadores é deixar sua marca nos edifícios mais altos de São Paulo. Os principais expoentes dessa arte marginalizada mostram as correrias, as tretas com a polícia e os malabarismos desta verdadeira guerra do spray. Intrigante manifesto em favor da cultura marginal.

Quebrado o tabu (2012)
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De Fernando Grostein Andrade e Cosmo Feilding-Mellen. Por meio de entrevistas com personalidades de várias áreas, a fita traça uma linha de defesa da legalização da maconha. Na época do lançamento, chamou a atenção da imprensa o depoimento do ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso.

O aborto dos outros (2008)

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De Carla Gallo. Por meio de depoimentos de mulheres que fizeram o aborto, a documentarisa monta um mosaico de opiniões sobre um dos assuntos mais controversos da sociedade brasileira. Filme completo disponível no YouTube.

O renascimento do parto (2013)
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De Eduardo Chauvet. O documentário questiona a realidade obstétrica atual que impõe o horário de nascimento de bebês por meio de cesarianas para defender a adoção do parto normal humanizado.

Favela gay (2014)
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De Rodrigo Felha. A fita apresenta a dor e a delícia experimentada por homossexuais e transexuais moradores das comunidades do Rio de Janeiro. A primeira exibição foi feita durante o Festival do Rio encerrado em outubro passado. Os realizadores procuram distribuição em circuito nacional.

Confrontar o racismo (2014)
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De Mo Asumang. Cansada de ser alvo de grupos extrema direita, a apresentadora de tevê, filha de pai ganense e mãe alemã, Mo Asumang resolveu visitar redutos racistas como reuniões de grupos neonazistas alemães e membros da Ku Klux Klan nos EUA para encontrar a origem do ódio contra os negros.

Bridegroom (2013)
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De Linda Bloodworth-Thomason. A penosa luta do viúvo Shane Bitney Crone pelo direito a enterrar e honrar a memória de seu companheiro, Thomas Bridegroom (um ator que morreu ao cair de um edifício em 2011). Disponível no Netflix Brasil.

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