Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Confira cinco discos essenciais do cantor e compositor Djavan

A obra completa do músico foi relançanda em uma caixa

A voz, o violão, a música de Djavan (1976)
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Flor de lis é momento de grande inspiração do compositor, que, mesmo sem se intitular sambista, criou um clássico inequívoco para o gênero e fez deste primeiro disco uma estreia das mais promissoras. Lançando mão do suingue que o marcaria por toda trajetória e apresentando ao público seu violão originalíssimo, Djavan cria melodias e letras com assinatura muito própria, como em Fato consumado e Pára-raio.



Djavan (1978)
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Algumas das maiores cantoras do país (Elis Regina, Maria Bethânia e Nana Caymmi) gravaram músicas contidas neste segundo álbum. Além de cantautor agora comprovadamente talentoso, Djavan passa a ser visto como fonte de obras-primas para intérpretes. Os sambas diferenciados continuam, mas agora ele traz também a sonoridade africana e a temática indígena, que se tornariam recorrentes dali em diante.

Luz (1982)

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É impressionante a quantidade de hits que Djavan consegue enfileirar em um único disco: Samurai, Capim, Sina, Pétala e Açaí, por exemplo, estão neste trabalho, gravado nos Estados Unidos com produção do renomado Ronnie Foster e participação de Stevie Wonder. O álbum, elogiado por Quincy Jones, é um dos preferidos dos fãs do artista e ainda hoje jorra vertiginosamente na programação das rádios brasileiras.

Djavan (1989)

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O alagoano já tocava à beça no rádio quando resolveu assumir a verve ainda mais popular que desaguou em Oceano. Um dos maiores sucessos do hitmaker, a faixa ; que tem violão do espanhol Paco de Lucía ; fez com que o álbum ;sem nome; ficasse conhecido o disco de Oceano. Mas o compositor destilou romantismo e dor de cotovelo também em Cigano, Mal de mim e Você bem sabe (choro jazzístico com letra de Nelson Motta).

Coisa de acender (1992)

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Boa noite, Se; e Linha do Equador foram alguns dos maiores sucessos da MPB radiofônica dos anos 1990, e as faixas estão uma atrás da outra neste disco de Djavan, que foi apurando seu tino para os hits com o passar dos anos e caindo mais no gosto popular. Autor solitário da maior parte de seu repertório, o alagoano mostra aqui que é bom em parcerias também: Caetano Veloso, Orlando Morais e Arthur Maia aparecem.