[SAIBAMAIS]No meio do caminho entre os anos de 1990 e 2014, Kiesza apresenta (aquela que na minha opinião é a melhor música do disco) Giant in my heart. Uma faixa que tem a inspiração dance do passado, mas conta com efeitos e uma batida base superatual. E o clipe? que tal falar sobre a vida de um transformista?
Apesar de todas essas releituras "moderninhas" não se engane. Kiezsa é contemporânea e, à medida que se passeia por Sounds of Woman, essa ideia fica cada vez mais clara. O single No enemiesz é, apenas, um torpedo: batidas eletrônicas para lá de atuais, vocal de primeira linha e (mais uma vez, para variar) uma coreografia performática.
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Com esse tanto de menções às coreografias, era de se esperar que ela fosse bailarina. Pois é, mas Kiesza não é! Na verdade, a jovem era da Marinha canadense, na qual trabalhava como decifradora de códigos. Sacou a lógica? Então, nem a gente!
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Porém, ela tem uma inspiração bem brasileira na hora de dançar. A popstar é fã de capoeira. "Capoeira é a interação entre arte, dança e artes marciais. Tem algo realmente especial nela. Nunca vi nada assim", afirmou.
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Ainda bem que ela largou a Marinha e começou a dançar. Se não fosse isso, a gente ficaria sem algumas músicas que têm tudo para bombarem em 2015. A canção que dá nome ao disco, Sound of a woman, é uma dessas. Ouve aí e vê se você concorda:
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Kiesza acerta (e não é pouco) quando aposta na potência vocal -- como a gente vê nas notas com profundidade. Todavia, algumas escolhas do disco não são lá tão boas. Algumas pós-produções e batidas se repetem e dão um tom repetitivo (às vezes) ao álbum. Mas, se tratando de uma estreia, tá de parabéns, viu, Kiesza!
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E, pelo visto, a indústria fonográfica também está adorando ela. O single Hideaway vendeu 136 mil cópias em apenas uma semana. Você pode argumentar que a Taylor Swift fez mais de 1 milhão. ; verdade. Mas, não se pode esquecer, essa é (apenas?) a estreia de Kiesza. Começou bem, né?