Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Projeto de artistas brasilienses reproduz cenas de filmes em uma piscina

Os figurinos e os cenários usados nas imagens são improvisados pelos próprios participantes do projeto e por colegas

Em tempos de valorização da selfie, um grupo formado por 10 brasilienses entre 20 e 30 anos resolveu inovar e apostar em um conteúdo fotográfico inusitado nas redes sociais. Tudo começou ainda na conta pessoal de cada um deles no Instagram. ;Em nossos perfis particulares sempre tentamos fugir das selfies e fotos de comidas, utilizando algo mais divertido. Com isso, começamos a tirar algumas fotos debaixo d;água. Elas repercutiram entre os amigos, que pediam para que fizéssemos mais e nos encorajaram a criar um perfil específico;, explica o engenheiro e cofundador do projeto, Paulo Sarkis.

Assim surgiu há quatro meses a página Funderwater (instagram.com/@funderwater), dedicada a cliques feitos pelos amigos que reproduzem cenas icônicas de longa-metragens de sucesso. ;Achamos que podíamos ter um tema para facilitar as criações das fotos;, completa Sarkkis. As imagens são produzidas normalmente aos fins de semana na casa de Paulo Sarkis e do servidor público Hélder Melillo com uma gopro e uma câmera digital.

A escolha do filme que será fotografado acontece em uma espécie de brainstorm, em que cada um sugere um longa. O responsável pela ideia se torna o modelo da concepção, enquanto os outros ajudam na produção, seja fotografando ou criando o cenário. Por enquanto, o projeto ainda não tem uma regularidade, mas o objetivo é publicar duas imagens novas por semana no perfil.

Os figurinos e os cenários usados nas imagens são improvisados pelos próprios participantes do projeto e por colegas. Esses dois aspectos estão entre as coisas que mais surpreendem nas fotos do Funderwater, porque, além de não utilizar recursos como photoshop, o grupo não mede esforços. Por exemplo, no clique de Forrest gump, uma banco de ferro foi parar no fundo da piscina. Em diversas outras imagens, uma cama ganhou espaço embaixo d;água. ;A montagem da foto na piscina é rápida, a idealização é mais demorada. Outra dificuldade é a gente conseguir se juntar;, explica Sarkis.

O projeto brasiliense não é o único a explorar os cliques embaixo d;água. Antes deles, fotógrafos pelo mundo já haviam testado o modo de trabalho. Saiba abaixo um pouco mais sobre cada um desses projetos.

Cães aquáticos
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Modelos submersas
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Confira galeria de fotos do Funderwater