postado em 06/01/2015 10:54
Após dois meses do ciberataque que a Sony Pictures Entertainment sofreu, Kazuo Hirai, presidente da empresa, falou pela primeira vez sobre o assunto durante a feira eletrônica CES, em Las Vegas, nos Estados Unidos.
[SAIBAMAIS]"Tanto os antigos empregados da Sony Pictures Entertainment e certamente os atuais foram infelizmente as vítimas de um dos ciberataques mais impiedosos e mesquinhos da história recente", disse Kazuo Hirai durante entrevista a agência EFE.
A invasão cibernética aos arquivos da Sony divulgou dados de funcionários, roteiros, trechos e produções antes das estreia, como Corações de ferro, Annie, To write love on her arms, Mr. Turner e A entrevista - filme que narra a história de dois jornalistas que têm de matar o ditador norte-coreano Kim Jong Un.
O caso aumentou a rivalidade entre os Washington e Pyongyang. A Coreia do Norte é a principal suspeita dos ataques e o FBI chegou a acusá-la oficialmente, mas o país nega o envolvimento.
Em dezembro, o advogado do estúdio de Hollywood Sony Pictures, David Boies também falou que o ciberataque é um "crime patrocinado pelo Estado numa corporação norte-americana e seus funcionários" e que "é um problema de segurança nacional, não da Sony, com a qual o governo tem de lidar".