Diversão e Arte

Legião Urbana criou um clássico baseado no instinto e na coerência

José Emilio Rondeau ouviu protótipos das canções da banda brasiliense

postado em 10/01/2015 08:02

Russo e Dado: em 1986, a Legião Urbana se apresentava na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional

O jornalista e escritor carioca José Emilio Rondeau recebeu uma fita cassete das mãos de sabe-se-lá-quem (;Acho que foi do jornalista Tom Leão, ou do fotógrafo Maurício Valadares;) e resolveu colocá-la para tocar. Era o protótipo do que viriam a ser músicas como O reggae, 1977, Depois do começo, Teorema, A dança, Fábrica, Ainda é cedo e Perdidos no espaço, entre outras. As faixas foram gravadas ;ao vivo; em oito canais entre 1983 e 1984, e várias delas integrariam o primeiro disco da Legião Urbana, homônimo, lançado em 2 de janeiro de 1985 e produzido por Rondeau.

[SAIBAMAIS];Eu que pedi pra produzi-los. Só havia trabalhado com o Camisa de Vênus, mas, quando soube que a EMI ia contratá-los, fui conversar com o diretor artístico da gravadora, o Jorge Davidson;, conta Rondeau. ;Mayrton Bahia era o diretor de produção da gravadora e aconselhava a mim e à banda, já que era bem mais experiente e nos ajudava a encontrar caminhos que, sozinhos, não conseguíamos;.

Rondeau conheceu Villa-Lobos, Bonfá e os Renatos apenas no primeiro dia de estúdio. Sem nenhum encontro informal antes, o clima inicial foi de certo desconforto. O produtor, contudo, estava apaixonado pelo som dos garotos de Brasília. ;Não se parecia com nada que já havia sido feito no Brasil;, diz ele. ;A qualidade das composições e a qualidade vocal de Renato Russo não se comparam a nenhuma outra banda da época;.

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