O mestre do abstracionismo russo Wassily Kandinsky está mais perto dos brasilienses. Mas por pouco tempo: depois de uma bem sucedida exposição no Centro Cultural Banco do Brasil, a mostra Kandinsky: Tudo começa num ponto chega ao fim nesta segunda-feira (12/1). Ao lado de trabalhos dos contemporâneos e dos artistas que o influenciaram, a exposição apresenta a obra de Kandinsky de forma holística. Até a última quinta haviam passado pelas galerias 209.527 pessoas.
“Você vai entendendo aos poucos como se desenvolveu a obra dele, é muito interessante”, observa o universitário Danilo Carneiro, que foi conferir as obras pela segunda vez. “Eu recomendo para as pessoas. É incrível. A sala imersiva é muito bem feita”, ressalta a estudante Sarah Fialho. Ela se refere ao momento mais popular do passeio, quando os visitantes recebem um equipamento de som e imagem para apreciar, em 3D, e ouvir uma composição de Arnold Schönberg.
Para quem trabalha com arte, como a professora da rede pública Firminia Moreira de Queiroz, é um prato cheio. “É uma oportunidade única. Às vezes a gente fala, explica sobre um artista ou movimento e fica muito vago. Aqui, os estudantes têm a chance de conferir de perto as obras”, aponta. A professora, que não conseguiu trazer os alunos antes do término do ano letivo, espera que os jovens aproveitem a chance de se aproximar da arte mesmo assim.
“O que a gente sonha é que eles criem o hábito de frequentar exposições, cada vez mais presente em Brasília”, diz. O marido dela, Alexsandro de Brito Almeida, e os filhos, Víctor e Mariana, também foram conferir. “Pessoalmente, me identifico muito com as cores de Kandinsky”, observa Alexsandro, que é designer gráfico.
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