Diversão e Arte

Atriz Anita Ekberg deixa legado na história do cinema italiano

Eternizada pelo filme A doce vida, a artista faleceu nesse domingo (11/1), após uma série de problemas de saúde

Adriana Izel
postado em 12/01/2015 09:49
Cena imortalizada por Anita Ekberg ao lado de Marcello Mastroianni no longa de Fellini
Se 2014 foi um ano triste para o mundo cinematográfico em relação a perdas, 2015 já deixa suas marcas. Logo na segunda semana de janeiro, o cinema perdeu uma de suas musas. A sueca Anita Ekberg, eternizada pelo filme A doce vida (1960), morreu ontem, aos 83 anos, após uma série de problemas de saúde. A atriz estava internada desde o Natal em um hospital em Rocca di Papa, comuna que fica 30 km ao sul de Roma, Itália. De acordo com informações da advogada Patrizia Ubaldi, Anita esperava se recuperar. ;Ela tinha a esperança de ficar melhor, algo que não aconteceu;, afirmou ao jornal italiano La Reppublica.

A morte da estrela hollywoodiana foi lembrada em vários lugares do mundo. Nas redes sociais, a hashtag com o seu nome esteve entre os assuntos mais comentados nos Estados Unidos e na Itália. O prefeito de Genzano, cidade perto de Roma em que ela morou por um tempo, Flavio Gabbarini declarou que a Itália sempre terá um carinho especial pela atriz. O país se tornou o segundo lar de Anita e o berço do seu sucesso.

;Lá vai o nosso muito obrigado pela contribuição que ela fez para o cinema italiano, sendo um ícone de beleza e o símbolo de A doce vida;, afirmou Gabbarini. Há informações de que a lendária sex symbol teria morrido quase sem dinheiro. Desde 2011, passava por problemas financeiros. Na época, chegou a pedir ajuda à Fundação Fellini, organização do diretor Federico Fellini, responsável pela projeção da sueca.

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Sexta de oito irmãos nascidos em Malm;, na Suécia, ela foi a única da família a seguir a carreira artística. Incentivada pelos pais, aos 19 anos começou a trabalhar como modelo. No mesmo ano, consagrou-se Miss Malm; e, em 1951, virou Miss Suécia. Pelo título, foi até aos Estados Unidos para participar do concurso Miss Universo. Não venceu, mas a competição mudou sua vida. Conseguiu um contrato e participou do filme Abbott e Costello vão para Marte (1953), de Charles Lamont. O pequeno longa-metragem de ficção científica foi o início da vida profissional.

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