Ricardo Daehn
postado em 15/01/2015 08:00
Um sopro de renovação varreu o cinema americano na década de 1970, graças a uma nova geração de cineastas que reagiu ao marasmo mecanizado dos grandes estúdios, à disputa com a televisão e às transformações sociais de um período em convulsão. Foi como se, dos escombros da mansão da Sunset Boulevard, a decadente estrela de Crepúsculo dos deuses (1950) partisse de uma era superada, e decidisse por um passeio com uma garotada cabeça-feita, subvencionada pela independência. Isso só se tornou possível pelo fato de o sistema de produção ser, à época, comandado por executivos sem muita noção sobre que destino dar à história da indústria audiovisual.
[SAIBAMAIS]A mostra Easy riders ; O cinema da Nova Hollywood, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil, reconstitui esse ambiente a partir de 30 filmes. As tramas foram criadas no esplendor da liberdade dos anos 1970, movidas a idealismo, à renovação tecnológica, ao prenunciar dos blockbusters e sob tutela de diretores da envergadura de Woody Allen, Roman Polanski, Martin Scorsese, Robert Altman, Dennis Hopper e Steven Spielberg.
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