Em Scandal, Olivia Pope (Kerry Washington) é, de fato, uma mulher poderosa. Ela comanda com pulso firme uma agência de comunicação e de assessoria política que tem como principal cliente o presidente dos Estados Unidos. Porém, essas personagens não são maioria dentro da indústria do entretenimento. De acordo com dados do Centro de estudos da mulher na televisão e no cinema ; órgão ligado à Universidade San Diego ;, o número de mulheres que trabalham nos mais variados cargos do show business não chega à casa dos 30% dos profissionais envolvidos no setor.
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[SAIBAMAIS]Na televisão, as mulheres correspondem a 27% de criadores, produtores executivos, escritores, diretores, editores, produtores e diretores de fotografia que trabalham em programas de horário nobre exibidos nos Estados Unidos ; os dados foram levantados entre 2013 e 2014. O estudo mostra que homens são 60% dos personagens principais ou que têm diálogo nas séries. Entre as poucas mulheres representadas, 77% são brancas, 13% são afro-americanos, 4% são latinas, 2% asiáticas e 2% de outras etnias.
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Recentemente, Angelina Jolie, com Invencível, e Ava DuVernay, de Selma, conquistaram bons números de bilheteria. Novamente, o bom desempenho é exceção. De acordo com os resultados da pesquisa, no cinema, as mulheres em Hollywood representam apenas 17% dos principais cargos dos 250 filmes de maior bilheteria dos EUA.
Alessandra Haro, cineasta e professora da Academia Internacional de Cinema, confirma que existem algumas facilidades para os homens, mas defende que as mulheres persistam na área. ;Existe um certo privilégio aos profissionais do sexo masculino, mas há um contingente muito grande de mulheres que estão entrando no mercado. Elas, diferentemente de alguns homens, precisam provar mais de uma vez que são capacitadas;, opinou.
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