Diversão e Arte

Julianne Moore é favorita ao prêmio de melhor atriz no Oscar 2015

A atriz foi indicada pelo papel em Para sempre Alice, uma linguista de Harvard diagnosticada com Alzheimer precoce

Ricardo Daehn
postado em 26/01/2015 08:00

Julianne Moore pode levar o Oscar depois de dez anos sem ser indicada

As semelhanças entre Julianne Moore e Susan Sarandon podem ir além do talento e do tom ruivo. Em sua quinta indicação ao Oscar, Julianne pode ganhar a estatueta com o mesmo número de nomeações com as quais Susan levou por seu trabalho em Os últimos passos de um homem. Muitos fatores jogam a favor da atriz: mais de uma década de carreira irrepreensível passou, desde a última indicação, com Longe do paraíso; ela venceu o Globo de Ouro; e foi premiada no Festival de Cannes.

[SAIBAMAIS]Favorita, na corrida ao prêmio, Julianne Moore é onipresente nas cenas de Para sempre Alice, que relata, a partir da vida real de uma linguista de Harvard, a derrocada social e física de uma intelectual diagnosticada com Alzheimer precoce. Baseado em livro da neurocientista Lisa Genova, o drama é, de fato, arrasador, mas na qualidade do trabalho de Moore reside a delicadeza: nada é apelativo.

Numa temporada de performances femininas arrebatadoras, o quinhão de frieza e refinamento gritantes cabe à londrina Rosamund Pike que, em Garota exemplar, subverte todas as expectativas dos elitistas pais de sua personagem escritora, na ficção. Vinda do teatro, é curioso que a estrela de Garota exemplar, projetada em uma aventura como 007 ; Um novo dia para morrer (2002), cite como modelo de excelência e estímulo performances de Daniel Day-Lewis. Passados dois anos desde os trampolins para maior fama ; em que foi a mitológica Andrômeda de Fúria de titãs 2 e o par momentâneo de Tom Cruise, em Jack Reacher ; Rosamund Pike raramente será lembrada por sucessos singelos como O libertino (2004) e Orgulho e preconceito (2005).

Em todas

Nove anos depois da vitória como melhor atriz, por Johnny e June, Reese Witherspoon, aos 38 anos, volta ao jogo da desejada estatueta dourada, num ano de extrema relevância, em que desdobrou como atriz do badalado filme de Paul Thomas Anderson, Vício inerente, e ainda na produção de Garota exemplar e Livre. Pelo último, veio o reconhecimento da performance de repetir a tortuosa trilha encerrada pela aventureira escritora Cheryl Strayed, em 1995.

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