A temporada de Oscar trouxe uma enxurrada de estreias que precedem os dias de premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. A partir desta semana, três filmes concorrentes entram no circuito brasiliense. Campeão de indicações, concorrendo em nove categorias, o drama de humor negro, Birdman ou (a inesperada virtude da ignorância) é um projeto muito pessoal de Alejandro González Iñarritu. Nele, o cineasta mexicano abandona os scripts multiplot (aqueles com muitos núcleos que se cruzam no fim) ; vistos em Amores brutos (2000) 21 gramas (2003) e Babel (2006) ; para centrar-se nos conflitos de Riggan Thomas, um ex-astro de filmes de super-heróis tentando se afirmar como artista sério ao dirigir uma montagem teatral na Broadway. 
O protagonista foi escolhido a dedo pela produção, quem o interpreta é o ator Michael Keaton, ele mesmo conhecido por viver Batman nos cinemas em três filmes sobre o Homem-Morcego, feitos na década de 1990. Keaton disputa na categoria de melhor ator. No mesmo elenco, constam mais dois indicados. Emma Stone concorre como melhor atriz codajuvante, e Edward Norton concorre como ator coadjuvante. A película concorre ainda a melhor filme, diretor (Alejandro González Iñarritu), fotografia, roteiro, mixagem e edição de som.
A teoria de tudo é a cinebiografia do físico britânico Stephen Hawking, narrada desde a juventude até a velhice. Hawking, figura proeminente no meio científico e também fora dele, ficou conhecido por suas teorias sobre buracos negros e criação do Universo. Com 21 anos, o cosmólogo foi diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e passou a conviver com os efeitos da doença degenerativa, que ataca os músculos do corpo sem nunca interferir no funcionamento do cérebro.
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Muitas tramas paralelas reinam em outra estreia: o filme Caminhos da floresta, comandado pelo operário padrão dos musicais contemporâneos Rob Marshall. Na sinopse, impera a construção em carne e osso de premissa já vista no infantil Deu a louca na Chapeuzinho, todo interessado em subverter clichês do mundo dos contos de fadas. Mas a base para Caminhos da floresta veio de um musical assinado por Stephen Sodheim e James Lapine.
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