O Curso Internacional de Verão (Civebra) teve de se reinventar para que a 37; edição pudesse ocorrer. Mesmo com orçamento mínimo para sua realização, chega ao fim hoje, às 20h, em grande estilo. Pela primeira vez, o Teatro da Escola de Música de Brasília acolhe em seu palco uma ópera, com a encenação de Gianni Schicchi, do italiano Giacomo Puccini.
Sob a batuta do maestro carioca Ricardo Rocha, a Orquestra Sinfônica do Civebra, integrada por 70 músicos, e 15 solistas, vai apresentar a única ópera cômica de Puccini, baseada no Canto XXX do Inferno de Dante ; parte da trilogia de A Divina Comédia, em um ato, com duração de uma hora. A orquestra tem na formação professores do curso e instrumentistas convidados; enquanto os solistas (personagens) são alunos da classe de canto lírico.
Mestre e bacharel em regência pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Ricardo Rocha fez pós-graduação em ópera e concerto sinfônico na Alemanha. No país europeu, ele criou e dirigiu por 11 anos (entre 1989 e 2000) o ciclo Brasiliianische musik in konzert, para difusão da música brasileira, à frente de grandes orquestras, como a Sinfônica de Bamberg.
[SAIBAMAIS]Pela segunda vez no festival, na edição deste ano, o maestro, fundador da Sociedade Musical Bachiana Brasileira, regeu a Orquestra Sinfônica em concertos que homenagearam os compositores Johan Sebastian Bach, Claude Febussy e César Guerra Peixe. Cavaleria Rusticana (Pietro Mascagni), Flauta mágica (Wolfgang Amadeus Mozart) e Fidélio (Ludwig van Beethoven) são ópera que ele já regeu.
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