A televisão perdeu, ao longo do tempo, o status de careta e as produções encontraram mais espaço para tratar de temas até então considerados tabus. O sexo é um deles. Antes considerado produto apenas de atrações eróticas e pornográficas, ele ganhou as telas de forma simples ao fazer parte da narrativa de histórias de séries e minisséries.
[SAIBAMAIS];O apelo sexual sempre existiu no cinema e na audiovisual desde Marilyn Monroe em O pecado mora ao lado. Hoje é porque estamos vivendo a época da mostração, na qual compartilhamos tudo: o jantar, as viagens nas redes sociais... A tevê representa isso também ao mostrar mais as partes do corpo e outras formas de sexo, além do convencional;, afirma Tania Montoro, doutora em Cinema e Cultura da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB).
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Nas últimas semanas, alguns programas televisivos chamaram atenção dos telespectadores por conta de cenas polêmicas de sexo. A primeira delas foi a série Girls, da HBO. Escrito, produzido, roteirizado e protagonizado pela atriz Lena Dunham, o seriado conta a história de um grupo de amigas que vive em Nova York, nos Estados Unidos. Logo de início, a comédia se destacou por mostrar os conflitos das personagens envolvendo, é claro, os dilemas sexuais.
Tevê aberta
Na televisão por assinatura, as séries têm arriscado ainda mais ao apostar em cenas sexos fora do padrão até então convencional. Mas a tevê aberta esse tipo de cena também tem encontrado a cada dia mais espaço. É o que deu para notar em produções recentes, como a minissérie Felizes para sempre?, de Euclydes Marinho, e dirigida por Fernando Meirelles.
A atração se destacou desde o primeiro capítulo por tratar da temática sem pudores e preconceitos. Logo na estreia, o casal Marília (Maria Fernanda Cândido) e Cláudio (Enrique Diaz) cogita fazer um ménage à trois com a prostituta Danny Bond (Paolla Oliveira) para esquentar o casamento.
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