A figura de David Lynch é tão misteriosa e fascinante quanto sua filmografia. O universo sombrio do diretor, produtor e roteirista transborda também pela música e pelas artes plásticas. Além disso, ele se desdobra como ator e viaja o mundo falando sobre meditação transcendental, da qual é adepto desde 1973. O público poderá experimentar o onirismo hipnotizante do cineasta em diversos formatos audiovisuais a partir desta segunda-feira (9/2), com a mostra David Lynch ; O lado sombrio da alma, em cartaz na Caixa Cultural.
[SAIBAMAIS]São 42 obras, entre longas e curtas-metragens, videoclipes, séries, documentários e animações, que traduzem as diversas facetas de Lynch em imagem. Além de longas como O homem elefante (1980), Veludo azul (1986) e Cidade dos sonhos (2001), que o consagraram como guru do cinema alternativo, a curadoria buscou destacar o trabalho do diretor em outros suportes, como o vídeo e o digital.
;Lynch conseguiu fazer um cinema que é visto como arte, com tintas surrealistas, popularizando formatos mais independentes;, afirma o curador Mário Abbade. ;Ele foi bem-sucedido em fazer um estilo de arte fora dos padrões e ainda ser rentável e popular;, completa.
Confira a programação completa da mostra David Lynch.
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