Há 200 anos morria em Ouro Preto um mestre do barroco no Brasil, Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido pela alcunha de Aleijadinho. Entalhador, escultor, arquiteto e marceneiro, deixou marca nas igrejas coloniais mineiras, cujos sinos tocarão ao meio-dia do dia 18 de fevereiro, em homenagem ao mestre. O patrono das artes ; morto no dia 18 de novembro de 1814 ; deixou o Brasil marcado com a arte barroca em monumentos que se tornaram símbolo da cultura brasileira e mineira e ganharam título de patrimônios da humanidade.
Quem passeia pelas cidades de Ouro Preto, Mariana, Congonhas, Caeté, Sabará, Barão de Cocais, São João del-ReY, Tiradentes, Nova Lima e Felixlândia pode ver as obras ao ar livre, em igrejas, capelas e museus. Mas há peças do mestre espalhadas pelo Brasil e pelo mundo. Detalhes sobre a vida de Aleijadinho, no entanto, ainda não são conhecidos por completo, o que rende um grande número de pesquisas e estudos.
Uma referência que ajuda a entender quem foi o artista do barroco é o livro Aleijadinho revelado ; Estudo histórico sobre Antônio Francisco Lisboa, de Marcos Paulo de Souza Miranda, que esclarece, com base em documentos, fatos sobre a vida do mineiro, cujos restos mortais se encontram na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no Centro Histórico de Ouro Preto. De acordo com o livro, a primeira biografia foi escrita em 1858, por Rodrigo José Ferreira Bretas, ex-promotor de Justiça de Ouro Preto.
[SAIBAMAIS]A professora de história da arte Adalgisa Arantes Campos, da Universidade Federal de Minas Gerais, explica que Aleijadinho veio de uma família de artistas. ;A família Lisboa trabalhava com o fazer laboral e ele cresceu ali, o pai era mestre escultor e ensinou para a criança o ofício. Além do pai, ele teve influência dos tios Antonio Francisco Pombal e Francisco Antonio Lisboa, que foram exímios entalhadores.
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