Ricardo Daehn
postado em 15/02/2015 08:30
;Se houve algum medo, não me dei conta;, já enfatizou a atriz Julianne Moore, sobre a responsabilidade social de interpretar uma doente que pensa em eutanásia em Para sempre Alice. Desbravar terrenos áridos e diversos parece uma constante na carreira da intérprete de 54 anos. Depois de levar o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes, com o filme Mapas para as estrelas, há forte expectativa de que, na quinta indicação ao Oscar, a autêntica ruiva finalmente leve a estatueta por Para sempre Alice.
Caso aconteça, o ajuste de contas entre a Academia e a atriz se dará 12 anos depois de uma noite traumática: numa rara dupla indicação (com Longe do paraíso e As horas), Julianne ficou a ver navios.
Uma trama de ascensão e queda embala Para sempre Alice, baseado em livro publicado em 2007 pela pesquisadora em neurociência Lisa Genova, disposta a honrar a memória da avó.
A narrativa foi motivada pelo raro diagnóstico do Mal de Alzheimer em pessoas com menos de 65 anos. ;Na verdade, o que é interessante é o quanto as pessoas se amedrontam com a doença e o quão pouco de informações existe;, observou a atriz na revista britânica Total Film. Uma particularidade no set, conduzido pelo casal de cineastas Wash Westmoreland e Richard Glatzer: o último não tem mais capacidade de fala e se comunicava com a atriz, via iPad. ;Glatzer emprestou a própria experiência num discurso montado para a personagem;, confirmou a atriz que, por três vezes, pediu que a importantíssima cena fosse reescrita.
Caso aconteça, o ajuste de contas entre a Academia e a atriz se dará 12 anos depois de uma noite traumática: numa rara dupla indicação (com Longe do paraíso e As horas), Julianne ficou a ver navios.
Uma trama de ascensão e queda embala Para sempre Alice, baseado em livro publicado em 2007 pela pesquisadora em neurociência Lisa Genova, disposta a honrar a memória da avó.
A narrativa foi motivada pelo raro diagnóstico do Mal de Alzheimer em pessoas com menos de 65 anos. ;Na verdade, o que é interessante é o quanto as pessoas se amedrontam com a doença e o quão pouco de informações existe;, observou a atriz na revista britânica Total Film. Uma particularidade no set, conduzido pelo casal de cineastas Wash Westmoreland e Richard Glatzer: o último não tem mais capacidade de fala e se comunicava com a atriz, via iPad. ;Glatzer emprestou a própria experiência num discurso montado para a personagem;, confirmou a atriz que, por três vezes, pediu que a importantíssima cena fosse reescrita.