Diversão e Arte

Aos 20 anos de carreira, Björk será tema de exposição no MoMA de Nova York

A exposição traz um panorama das duas décadas de carreira solo da islandesa desde a saída do

Rebeca Oliveira
postado em 26/02/2015 08:10
Björk celebra 20 anos de carreira com exposição, catálogo biográfico e novo disco, lançado de surpresa
Imersa em um mundo fantástico que parece ter sido construído sob medida para ela, Bj;rk é mais que uma intérprete, multi-instrumentista, atriz ou compositora. Há, na áurea de mistério e vanguarda que a cerca, um quê de entidade. Prestes a completar 20 anos de carreira e 50 de idade, em março, a cantora será ;presenteada; com uma mostra retrospetiva no MoMA, em Nova York. Trata-se de um panorama das duas décadas de carreira solo da islandesa, desde a saída do grupo Sugarcubes, em 1992. De Debut (1993) a Biophilia (2001), a exposição interativa apresenta videoclipes, objetos e roupas da estrela pop que mistura música, filmes e instalações.

[SAIBAMAIS]Será a primeira exposição do MoMA que terá como componente um aplicativo para celular, Biophilia, lançado e desenvolvido por ela, em 2011, para promover o álbum homônimo. A mostra receberá apenas 100 visitantes por vez, todos com fone de ouvido. Mas que uma linha do tempo, a exposição terá um percurso narrativo escrito pela artista junto ao compatriota, Sjón Sigurdsson. O novo disco, Vulnicura, seria lançado apenas em março como parte dos festejos, junto a mostra, mas a data foi antecipada para janeiro após o vazamento de algumas músicas.

Paralelo à exposição, já está à venda um catálogo que funciona como uma espécie de biografia de luxo da cantora. Alex Ross foi um dos convocados pela artista para participar da obra. Em entrevista ao Correio, Ross afirmou que o convite partiu pessoalmente de Bj;rk.

A amizade entre eles é antiga. Os dois se correspondem desde 2004, quando o jornalista, que é crítico da renomada revista The New Yorker, escreveu um extenso perfil da islandesa. ;Por vezes fomos a shows juntos ; por exemplo, as óperas de Alban Berg Wozzeck e Lulu no Metropolitan Opera. Ela é extremamente curiosa sobre todo tipo de música;, revela o crítico musical, que já esteve no Brasil algumas vezes, numa delas para curtir o carnaval baiano, em 2004.

O ensaio de Alex Ross traz uma visão geral dos aspectos puramente musicais da obra de Bj;rk, mostrando a amplitude de suas influências, colaborações e ideias originais. ;Como crítico de música clássica, eu estava particularmente interessado em suas interações com compositores como Cage, Stockhausen, e Arvo P;rt;, explica.

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