Agência France-Presse
postado em 27/02/2015 11:22
Londres - O astro do movimento glam-rock britânico Gary Glitter foi condenado a 16 anos de prisão nesta sexta-feira por abusar de três menores de idade nas décadas de 1970 e 1980.Glitter, de 70 anos, cujo nome real é Paul Gadd, foi considerado culpado da acusação de tentativa de estupro, quatro acusações de abusos sexuais e uma acusação de ter mantido relações sexuais com uma menina de menos de 13 anos.
"Você provocou a todas elas um dano real e duradouro e fez isto pela única razão de obter gratificação sexual de uma maneira totalmente imprópria", disse o juiz Alistair McCreath ao cantor.
Alguns fãs do cantor compareceram ao tribunal. Glitter estava no auge da fama quando aconteceram os crimes. Os investigadores afirmaram que ele buscava jovens impressionáveis.
O promotor John Price explicou no julgamento que, nos anos 1970, o cantor, embriagado, tentou agredir sexualmente uma das vítimas, que tinha na época menos de 10 anos.
Glitter já havia sido detido em 1997 e condenado a quatro meses de prisão por download de pornografia infantil em seu computador.
O cantor, que fugia da imprensa, se refugiou no Camboja, de onde foi expulso em 2002 por acusações de pedofilia. Depois foi condenado a três anos de prisão no Vietnã por atos obscenos com dois menores de idade. Depois de cumprir uma condenação de dois anos e nove meses, retornou ao Reino Unido em 2008.
Glitter vendeu 20 milhões de álbuns em sua carreira, com sucessos como "I;m the Leader of the Gang (I Am)", "I Love You Love Me Love" e "Always Yours".