postado em 27/02/2015 12:48
O assessor internacional da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Eduardo Valente, disse hoje (27) que a projeção do setor audiovisual brasileiro no mercado externo é um objetivo complementar para a entidade. Ele reconheceu que o país ainda precisa ampliar a presença de suas produções no mercado interno antes de priorizar as exportações. Valente participou do evento, no Rio de Janeiro, Rio Content Market.
"Antes a gente tem que acabar um processo recém iniciado de restabelecimento da presença interna", disse Valente. Ele acrescentou que "o desafio; da Ancine ainda é o mercado interno, o crescimento do número de salas e da maior prescença dos filmes brasileiros nas salas de projeção. O assessor destacou outras prioridades como a regulamentação da Lei da TV a Cabo.
Eduardo Valente afirmou que a agência trabalha para estabelecer parcerias com países que vivem momento semelhante ao brasileiro na indústria do audiovisual. O objetivo é aumentar o número de coproduções. Essas parcerias começaram com países latino-americanos e europeus como Portugal, Itália e França e, agora, avança entre os Bric (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e países que demonstram interesse pelo cinema brasileiro, como a Nova Zelândia e Bélgica.
"A coprodução, para um país como o Brasil, que tem um mercado consumidor muito grande e que tem, ao mesmo tempo, essa barreira do português como língua materna é o caminho natural", ressaltou o assessor da Ancine. Segundo ele, línguas mais faladas internacionalmente, como o inglês, espanhol e francês, têm mais facilidade de circulação internacional.
"Antes a gente tem que acabar um processo recém iniciado de restabelecimento da presença interna", disse Valente. Ele acrescentou que "o desafio; da Ancine ainda é o mercado interno, o crescimento do número de salas e da maior prescença dos filmes brasileiros nas salas de projeção. O assessor destacou outras prioridades como a regulamentação da Lei da TV a Cabo.
Eduardo Valente afirmou que a agência trabalha para estabelecer parcerias com países que vivem momento semelhante ao brasileiro na indústria do audiovisual. O objetivo é aumentar o número de coproduções. Essas parcerias começaram com países latino-americanos e europeus como Portugal, Itália e França e, agora, avança entre os Bric (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e países que demonstram interesse pelo cinema brasileiro, como a Nova Zelândia e Bélgica.
"A coprodução, para um país como o Brasil, que tem um mercado consumidor muito grande e que tem, ao mesmo tempo, essa barreira do português como língua materna é o caminho natural", ressaltou o assessor da Ancine. Segundo ele, línguas mais faladas internacionalmente, como o inglês, espanhol e francês, têm mais facilidade de circulação internacional.