A brincadeira começou sem pretensões, em uma sacada de apartamento em Goiânia. Inspirados pelo histórico grupo paulista Demônios da Garoa e com um repertório baseado em Chico Buarque, Cartola e Noel Rosa, Alex Formiga (vocal e violão), Diogo Noleto (vocal e pandeiro), Gilberto Lima (vocal e surdo), Guilherme Noleto (vocal e cuíca) e Wellington Santana (trompete) começaram fazendo música influenciados pela paixão das famílias pelo samba em pequenos bares da cidade. Seis anos depois, os Heróis de Botequim já se apresentaram até em Londres, durante as Olimpíadas e para a presidente Dilma Rousseff.
;Procuramos sempre levar muita energia positiva para os nossos shows, o que acaba atraindo mais energia positiva, e assim tem sido nossa história. Um show sempre puxa outro maior e vamos abrindo mais portas para o nosso samba de cerrado;, filosofa Guilherme Noleto, ao explicar os convites que levaram uma reunião despretensiosa entre primos e amigos à Europa. ;Fomos divulgar a música brasileira e atrair turistas para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas no Rio. Acabamos fazendo uma temporada de 17 shows em Londres e foi muito gratificante ver gente do mundo inteiro curtindo um estilo que é genuinamente brasileiro;, detalha.
Antes de desbravar outros continentes, no entanto, os Heróis de Botequim construíram uma reputação em shows mais modestos em Goiânia e, também, na capital federal. ;Há mais de um ano, tocamos no Feitiço Mineiro um sábado por mês e percebemos que é um público que curte muito o estilo e sempre nos recebe com carinho;, conta Guilherme Noleto, que acrescenta que o grupo já conseguiu atrair alguns brasilienses até Goiânia para vê-los tocar.
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