postado em 09/03/2015 08:20
Quando ela surgiu com aquele vozeirão à la Sarah Vaughan e um som que relembrava o melhor do soul norte-americano, foi difícil engolir que se tratava de uma inglesa platinada de 16 anos apenas. O primeiro disco, The soul sessions, pegou o mercado de surpresa e fez de Joss Sone uma sensação mundial. Com pés descalços e uma presença de palco digna de uma diva de jazz, ela seduziu o público e se tornou uma das mais bem-sucedidas cantoras da atualidade.
[SAIBAMAIS]No segundo trabalho, Mind body & soul, a artista reforçou a imagem de jovem talento e brincou com outras vertentes do soul, sendo amplamente elogiada pela crítica. Vendeu como água e rodou o mundo. A partir do disco seguinte, a coisa desandou. Pressionada pela gravadora, Joss enveredou pelo pop e os resultados não agradaram. O público cativo estranhou e as músicas não repercutiram como esperado.
Foi, então, que ela resolveu mudar. Criou a própria gravadora e retomou os elementos que a tornaram conhecida. ;Hoje, sou livre para produzir e só canto o que me move. Foi preciso dar esse passo de liberdade artística;, comentou nesta entrevista exclusiva ao Correio.
[VIDEO1]
[SAIBAMAIS]No segundo trabalho, Mind body & soul, a artista reforçou a imagem de jovem talento e brincou com outras vertentes do soul, sendo amplamente elogiada pela crítica. Vendeu como água e rodou o mundo. A partir do disco seguinte, a coisa desandou. Pressionada pela gravadora, Joss enveredou pelo pop e os resultados não agradaram. O público cativo estranhou e as músicas não repercutiram como esperado.
Foi, então, que ela resolveu mudar. Criou a própria gravadora e retomou os elementos que a tornaram conhecida. ;Hoje, sou livre para produzir e só canto o que me move. Foi preciso dar esse passo de liberdade artística;, comentou nesta entrevista exclusiva ao Correio.
[VIDEO1]
Quando comparamos a Joss de hoje com aquela menina de 16 anos que despontou para o mundo, qual a maior
diferença entre elas?
Sob vários aspectos, ainda sou aquela menina. Só que mais valente. Eu ficava nervosa ao cantar, ao falar sobre meu trabalho, mas continuo estabanada (risos). Hoje, no entanto, tenho coragem de me levantar e dizer: ;Não! Pode parar. Não é por aí;. Hoje, digo como minha arte deve ser produzida e apresentada.
Musicalmente, percebe grandes diferenças?
Eu trabalhava sob tanta pressão que, ao fim do dia, eu não conseguia colocar em palavras o que estava sentindo. Meus dois primeiros álbuns ; e eu sei que o público os adora, por terem sido os primeiros ; foram os mais pobres, em termos de qualidade. Foi um processo de aprendizagem. A impressão que eu tenho é que todos estavam me assistindo ir para a
escola. E era exatamente o que eu estava fazendo, aos olhos do mundo. Agora, eu me formei.
Você já esteve no Brasil em outras ocasiões. Há alguma apresentação que tenha te marcado?
Uma das vezes toquei em um bar, pequeno e acolhedor, em São Paulo. Amei. Foi bem especial. Eu gosto dessa atmosfera intimista, com boa vibração. Gostaria de tocar lá novamente, ou em algum outro espaço igualmente pequeno.
Alguma história que não tenha relação com música?
Tive experiências pessoais muito fortes no Rio. Subir naquelas montanhas para deslumbrar a paisagem é algo que te marca. Lembro-me da liberdade que senti ao caminhar por uma pequena floresta. Era ali que eu queria estar. Uma pena que quase nunca tenho tempo para isso. Mas não vou me esquecer daquele dia.
A matéria completa está disponível, para assinantes. Para assinar, clique .