<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/03/19/476083/20150319073938355718u.jpg" alt="O último grande sucesso do músico veio em 1990, com o hit radiofônico W/Brasil" /><br />Lá se vai mais de uma década desde que Jorge Ben Jor lançou seu último disco de canções inéditas. <em>Reactivus amor est (Turba philosophorum)</em> saiu em 2004. Antes disso, os fãs do cantor e compositor carioca já haviam esperado por longos nove anos para ouvirem novidades do ídolo. Ou seja, nos últimos 20 anos, Ben Jor colocou na praça apenas dois trabalhos com criações atuais. O diagnóstico, contudo, não diminui a relevância artística do inventor do samba rock, que chega aos 70 anos, no próximo domingo, ainda no topo na dinastia da MPB.<br /><br />[SAIBAMAIS]O prestígio se deve aos 21 discos que Ben Jor lançou entre 1963 e 1989, petardos sonoros que, em maior ou menor escala, ajudaram a dar forma ao que conhecemos como Música Popular Brasileira. O último grande sucesso veio em 1990, com o hit radiofônico <em>W/Brasil</em>, ainda hoje executado à exaustão. A ausência de trabalhos relevantes nos últimos anos, porém, não retiraram o artista dos holofotes.<br /><br />Na lista das 10 músicas mais tocadas de Ben Jor em rádios e casas de show entre 2010 e 2014 (veja quadro acima), levantamento exclusivo do Ecad feito a pedido do Correio, apenas duas faixas não são das décadas de ouro do carioca: a citada W/Brasil (que já completa 25 anos) e uma parceria com a sensação juvenil Fiuk, <em>Quero toda noite</em>, de 2011. No topo do rol, as clássicas <em>País tropical, Mas, que nada, Taj Mahal e Fio maravilha</em>, o que comprova que o que Ben Jor fez de mais consistente foi antes dos anos 1990.<br /><br />;Ben chega aos 70 com muita dignidade, não deve nada a ninguém;, opina o pesquisador musical e estudioso da obra de Jorge Ben, Marcelo Fróes. ;É uma opção dele ficar mais afastado e curtir a vida;. Fróes acredita que a reclusão do artista tenha contribuído para ele ter sido tão mitificado ao longo dos anos. Mas não só isso: ao escutar uma canção de Jorge Ben Jor, você a reconhece como dele imediatamente. Apesar da ausência de produtos frescos no mercado fonográfico, Jorge segue com agenda robusta de shows.<br /><br /><strong>Pai do samba rock<br /></strong><br />Para o crítico musical Mauro Ferreira, a batida de violão apresentada por Jorge no álbum <em>Samba esquema novo</em> (1963) é tão revolucionária quanto a que João Gilberto desenvolveu para a bossa nova. ;Ele é um dos grandes. Trouxe novos caminhos para a MPB. Mesmo que tivesse parado em 1980, ainda estaria entre nossos maiores artistas;, acredita.<br /><br /><strong>Confira dados do Ecad</strong><br /><br /><strong>Titulares que mais regravaram as canções de Joge Ben:</strong><br />1 - Léo Brandão<br />2 - Wilson Simoninha<br />3 - Sergio Mendes<br />4 - Adrhyana Rhibeiro<br />5 - Toquinho<br />6 - Caetano Veloso<br />7 - Gal Costa<br />8 - Wilson Simonal<br />9 - Lucio Maia<br />10 - Dengo<br /><br /><strong>Obras mais executadas entre janeiro de 2010 e outubro de 2014 no segmentos de Casas de Diversão, Casas de Festas, Música ao Vivo, Rádios e Shows. </strong><br /><br />1 -País tropical<br />2 -Mas que nada<br />3 - Taj Mahal<br />4 - Fio maravilha<br />5 - Chove chuva<br />6 - Ive Brussell<br />7 - Que maravilha<br />8 - Quero toda noite<br />9 - W/Brasil<br />10 - Por causa de você, menina<br /><br /><strong>Obras mais regravadas</strong><br />1 - Mas que nada<br />2 - País tropical<br />3 - Que maravilha<br />4 - Oba, lá vem ela<br />5 - Chove chuva<br />6 - Zazueira<br />7 - Ive Brussell<br />8 - Por causa de você, menina<br />9 - Que pena<br />10 - Taj Mahal<br /><br />A matéria completa está disponível <a href="http://publica.new.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvZGl2ZXJzYW8tZS1hcnRlLzIwMTUvMDMvMTcvaW50ZXJuYV9kaXZlcnNhb2VhcnRlLDE2MjYyMi9vLXBhcGVsLWRhLWVzY29sYS5zaHRtbCIsImxpbmsiOiJodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvZGl2ZXJzYW8tZS1hcnRlLzIwMTUvMDMvMTcvaW50ZXJuYV9kaXZlcnNhb2VhcnRlLDE2MjYyMi9vLXBhcGVsLWRhLWVzY29sYS5zaHRtbCIsInBhZ2luYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiI2MyIsIm1vZHVsbyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9wayI6IiIsImljb24iOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiNjMiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IjYzIn0sIm9wY29lcyI6eyJhYnJpciI6Il9ibGFuayIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">aqui</a>, para <span class="il">assinantes</span>. 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