A cidade é São Paulo e o ano, 1986. Em um estúdio caseiro com uma mesa simples de oito canais, Rick Bonadio grava o primeiro álbum. Inicialmente, iria se lançar como rapper. A ideia não deu frutos. Para sorte dele. Algum tempo depois, conhece cinco garotos de Guarulhos (Dinho, Bento Rinoto, Júlio Rasec, Samuel e Sérgio Reoli) e produz sua primeira banda de pop rock ; Mamonas assassinas, com três milhões de discos vendidos antes da morte trágica, em 1996. Este ano se comemora duas décadas do início da banda.
Rick Bonadio não é uma unanimidade. Para alguns, é um gênio. Para outros, um mercenário que enxerga a música como um produto à venda. Mas, é impossível negar que seu currículo desperta inveja: além dos Mamonas Assassinas, outros nomes de peso, como NX Zero, Titãs, Charlie Brown Jr., CPM 22, e, mais recentemente, a estrela teen Manu Gravassi, devem parte do sucesso ao paulista com fama de marrento.
[SAIBAMAIS]Em entrevista ao Correio, Bonadio recorda os altos e baixos da carreira, decreta que gravadoras não são mais necessárias e detona sites de financiamento coletivo. ;Há 10 anos, eu dirigia a Virgin, uma multinacional, e investia em 18 artistas novos por ano. Hoje, qualquer gravadora investe em quatro, no máximo. Com muito cuidado e pouca agressividade;, afirma.
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