Diversão e Arte

Professor escocês Charles Watson define conceito de criatividade

O estrangeiro criou laços com o Brasil após ser convidado para fazer residência artística no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

postado em 05/04/2015 08:03

O estrangeiro criou laços com o Brasil após ser convidado para fazer residência artística no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

Quando veio ao Brasil, aos 26 anos, o professor escocês Charles Watson se encantou com o país e percebeu que aqui havia a possibilidade de se reinventar. Convidado pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro para fazer residência artística durante um ano, Watson criou laços com a cidade e hoje ministra aulas na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, uma das instituições mais importantes do país.

[SAIBAMAIS]Em entrevista ao Correio, Charles Watson define o conceito de criatividade e como a educação formal compromete o processo criativo. Considerado guru de artistas brasileiros, como Beatriz Milhazes, Adriana Varejão e Eduardo Berliner, o professor explica que, durante as aulas, enfatiza a reflexão e que a linguagem é o instrumento capaz de transformar conteúdos pessoais, interiorizados, em universais.

O que mais te atraiu no Brasil?

A fauna e um convite do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro para ficar um ano em residência artística. Há uma certa informalidade que permitiu uma possibilidade de me reinventar.

Com quantos anos chegou aqui?
Aos 26 anos de idade, fui convidado pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro para vir ao Brasil e ficar um ano em residência artística.

Como foi a sua infância?
Talvez eu não seja a melhor pessoa para avaliar isso, mas gostava muito de fazer modelos com massinha, desenhar e fazer coisas que a maioria das crianças faz. Criatividade mesmo começa depois.

O senhor foi lutador de boxe, trabalha com arte e estudou literatura. Esse trânsito por diferentes linguagens contribui para o desenvolvimento da criatividade?

Quando jovem, lutei boxe durante três anos como amador. Trabalhei no mar, embarcado em um pesqueiro de arrastão, trabalhei em obra de construção civil e até como coveiro. Mas a maioria dos meus colegas de faculdade fez o mesmo, não tem nada de mais. Mas isso não acontece no Brasil. Transitar por diferentes disciplinas/linguagens pode contribuir para criatividade ou fazer o oposto dependendo de quem está transitando e quais são os seus motivos.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação