Adriana Izel
postado em 06/04/2015 08:01
O Tidal será uma revolução na forma de consumir música? Isso é o que a indústria fonográfica e os usuários estão se perguntando nos últimos dias após o lançamento da plataforma nos Estados Unidos. Alguns pontos são claros em relação ao programa: o serviço de streaming é pioneiro ao trazer os artistas para o seu comando ao invés de apenas os colocarem como subordinados da plataforma.
[SAIBAMAIS]Encabeçado pelo produtor Jay-Z, o time tem nomes poderosos do mundo da música como sócios. Estão ao lado do rapper com igualdade de lucro e poder Rihanna, Madonna, Beyoncé, Chris Martin (Coldplay), Daft Punk, Nicki Minaj, Kanye West, Calvin Harris, Alicia Keys, Arcade Fire, Jack White, Usher e Deadmau5. ;É um espaço de conexão entre artistas e fãs, onde vamos proporcionar experiências exclusivas. Acreditamos como Frederick Nietezsche que ;sem música, a vida é um erro;;, afirmou Alicia Keys, durante a cerimônia de inauguração.
Criado para concorrer com aplicativos como Spotify e iTunes, o Tidal, ainda sem data de chegada ao Brasil, é um serviço exclusivamente pago. São dois tipos de pacotes. O mais barato custam US$ 10 e dá direito a qualidade de som padrão, vídeos em alta definição e listas. O mais caro sai por US$ 20 ao mês e oferece canções em tecnologia lossless ; com um maior qualidade.
Sem unanimidade
No entanto, o grande sucesso dos serviços de streaming sobre a pirataria foi apostar no que o usuário gostaria de ouvir há um preço considerado baixo ou gratuito. ;O streaming veio como uma solução ao sistema de pirataria. É muito mais prático. Vejo o Tidal como uma gourmetização desse serviço;, explica Guilherme Guedes, especialista em música e apresentador de programas musicais na tevê. Para ele, o diferencial relatado pelo novo serviço em relação a qualidade da música pode não funcionar: ;O grande público não escuta música em caixas de som fabulosas;.
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