Agência France-Presse
postado em 06/05/2015 08:07
Sydney, Austrália - O baterista da formação histórica do AC/DC, Phil Rudd, afirmou que seus companheiros de grupo o deixaram de lado desde o início dos processos judiciais contra ele na Nova Zelândia, mas se mostrou disposto a unir-se à banda durante a atual turnê."Não me ligaram. Escrevi uma carta e tentei entrar em contato com Angus (Young, guitarrista e cofundador do AC/DC), mas não consegui falar com ninguém", disse Rudd, 60 anos, em uma entrevista ao canal australiano Channel Nine. "Estou muito decepcionado, mas a vida é assim", lamentou o músico, que mora na Nova Zelândia, que até o momento está fora da atual turnê "Rock or Bust World Tour" por conta de seus problemas com a justiça.
Phil Rudd, acusado de ameaçar um empresário e a filha dele de morte, foi detido em setembro do ano passado em sua casa em Tauranga, cidade na Ilha Norte da Nova Zelândia.
Depois de negar as acusações em um primeiro momento, Rudd decidiu declarar-se culpado de ameaças de morte e de posse de drogas no início do julgamento, em abril, com a esperança de evitar uma pena de prisão.
Durante a detenção, a polícia encontrou 0,5 grama de metanfetamina e 91 gramas de maconha com o baterista.
Angus Young publicou um comunicado no qual afirmava que Rudd não era mais o homem que conheceu nos anos 1970.
"É um grande baterista e fez muito por nós, mas não é mais o Phil que conhecíamos", afirmava a nota.
Chris Slade, baterista do grupo no início dos anos 1990, substitui Rudd na atual turnê.