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Imperatriz Furiosa ; sua personagem no novo capítulo da franquia originalmente estrelada por Mel Gibson (trocado por Tom Hardy) ; é uma prova do charme de machona que ela gosta de dar a figuras assombradas pela rudeza. ;Foi muito difícil acreditar que eu estaria em Mad Max não por se tratar de uma trama ambientada em uma realidade futurista onde a testosterona reina, mas pelo fato de que eu cresci, na África do Sul, assistindo àquela franquia na tevê. Quando pisei no set, voltei ao passado, à adolescência;, diz Charlize, ao Correio.
Na fase de escalação de atores para Mad Max, George Miller convidou Charlize pela experiência dela como bailarina, antes de seus tempos de modelo e da fase de atriz. Ela chegou às passarelas aos 14 anos e desfilou até os 20. Até hoje, empresta seu rosto a marcas famosas, como a grife Dior. Credenciais que seduziram Miller.
;O novo Mad Max é um filme de muita exigência física, no qual eu uso mais os músculos dos atores do que a habilidade que eles têm para decorar diálogos. Precisava de uma atriz com a disciplina do balé, coisa que Charlize tem de sobra;, disse o cineasta, em Cannes. Para Charlize, viver uma espécie de valquíria maneta (com punho metálico) era uma oportunidade de desafiar convenções.
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;Eu não acredito muito na ideia de heroísmo. Acredito que existem pessoas com poder de liderança e com disposição para se doar em prol dos outros, não importa o perigo que possa correr. O mundo de Mad Max torce toda a ideia clássica de herói, em prol de um conceito de sobrevivência. É sobre isso que o filme de Miller fala: estratégias para sobreviver, seja na solidão, seja com a mão estendida para alguém. Furiosa, a minha personagem, vem desafiar a solidão de Max;, destaca Charlize.