Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Depois de um período de esquecimento, os LPs voltam ao mercado

Em Brasília, os discos estão nas feiras, em festas, nas lojas e entre colecionadores de várias idades



No entanto, o fator mais comentado, e até certo ponto mais polêmico, está relacionado a qualidade sonora das faixas dos LPs. ;Por ser uma gravação analógica, o som é muito mais grave. Diferentemente dos CDs e de formatos digitais, o vinil não tem o som dos instrumentos chapados porque cada um é gravado em um canal diferente;, define a DJ Lu Duanny.

Hobbie familiar

Luciana Duanny, 32 anos, é daquelas fãs de vinil pela influência dos pais. Ela cresceu ouvindo discos em casa. ;Nunca faltaram vinis e boas vitrolas lá em casa. Tenho a lembrança de que eu sempre gostava de ouvir e ficava prestando atenção;, conta. Na adolescência, a mania perdeu espaço, mas, quando se tornou DJ, voltou a adquirir os discos e a paixão pelo LP recomeçou.

Lu Duanny, como é mais conhecida, também está há quatro anos à frente do projeto Discotecários, em que prioriza o vinil. ;Quando comecei a tocar não era muito comum, só tinha a galera do Criolina. Mas eu tinha que levar esse encantamento da minha vida para o meu trabalho. Não é só tocar uma música, o vinil abraça os ouvidos e tem a raridade. Algumas músicas só estão em vinil e isso é tocante;, complementa.

Onde comprar
Acervo Discos (215 Norte, Bl. B, Lj. 9)
Berlin Discos (Edifício Miguel Badya, Bl. L, Lj. 63 ; Conic)
Dom Pedro Discos (412 Norte, Bl. C, Lj. 20)
Livraria Cultura (Casa Park Shopping Center e Iguatemi Brasília)
Marti Discos (102 Norte, Bl. D, Lj. 78)
Sebinho (406 Norte, Bl. C, Lj. 44)
Sebo Musical Center (215 Norte, Bl. C, Lj. 37)

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