Diversão e Arte

Grupo quebra a rotina de rodoviárias e pontos do metrô com shows de dança

Com a sutileza dos movimentos acrobáticos, os bailarinos chamam a atenção dos transeuntes e provocam questionamentos sobre a libertação dos valores tradicionais

postado em 10/06/2015 08:05

Com a sutileza dos movimentos acrobáticos, os bailarinos chamam a atenção dos transeuntes e provocam questionamentos sobre a libertação dos valores tradicionais

A rua é o grande palco da vida urbana. Entre o movimento dos passantes e os ruídos da cidade, artistas trabalham para fazer do espaço público um ambiente de troca de conhecimentos. Com o objetivo de democratizar o acesso às manifestações artísticas e propor uma quebra na rotina dos trabalhadores, o dançarino italiano Camillo Vacalebre e os bailarinos André Kainan e Rosa Schramm, do projeto Disseminar Contato, fazem das estações de ônibus e metrô de Brasília espaços ideais para apresentar ao público a essência da dança contemporânea.

Com a sutileza dos movimentos acrobáticos, os bailarinos chamam a atenção dos transeuntes e provocam questionamentos sobre a libertação dos valores tradicionais. Segundo o idealizador do projeto, Camillo Vacalebre, a dança estimula a interação e promove um diálogo construtivo que vai além das diferenças pessoais: ;É um diálogo entre os dançarinos que compartilhamos com o espectador;.



Ao observar os bailarinos, trabalhadores que circulam, diariamente, pela Rodoviária do Plano Piloto, pelas rodoviárias de Sobradinho e de São Sebastião e pelas estações de metrô do Guará, de Taguatinga, de Ceilância e de Samambaia, ficam intrigados com as coreografias dos dançarinos, sempre em interação com o ambiente. Crianças e adultos, acostumados a passar com pressa pelos lugares, diminuem os passos para admirar a arte e fruir a delicadeza dos movimentos. As pessoas fazem roda para apreciar a dança e aproveitar um momento de descontração.

Como ressalta Vacalebre, a interação não é direta, ela chega por meio do compartilhamento do espaço e troca de olhares: ;Temos um diálogo físico com a dinâmica de ações e reações;. Para o dançarino italiano, em um lugar onde o contato e expressão artística não são esperados pelas pessoas, a melhor forma de atrair o público é fazer com que capture a energia da dança.

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