Irlam Rocha Lima
postado em 25/06/2015 07:30
Pouca gente sabe quem é o senhor Nelson Mattos. Mas o Brasil conhece, admira e reverencia Nelson Sargento, a mais alta patente do samba. Aos 90 anos, esse carioca, que esbanja talento e criatividade, mantém-se em plena atividade. Quer uma prova? Ele concorrerá ao concurso que escolherá o samba-enredo da Mangueira para o carnaval de 2016, cujo tema é Maria Bethânia: A menina de Oya.
No momento, Nelson comemora nove décadas de existência com um show que, depois de estrear no Rio de Janeiro, no fim de maio, chega a Brasília para apresentação de hoje a domingo, no Teatro da Caixa. Ele tem em sua companhia o veterano grupo vocal-instrumental Galo Preto, e Pedro Miranda, sambista representante da nova geração.
Este contemporâneo de mangueirenses históricos como Cartola, Nelson Cavaquinho, Carlos Cachaça, nascido na Praça 15, no Rio de Janeiro, morou no Morro do Salgueiro até os 12 anos. De lá foi levado para a Estação Primeira pelo padrasto, Alfredo Português. Com ele e Jamelão, iria compor em 1955 o samba-enredo clássico Cântico à natureza.
Anos antes, Nelson recebeu de Alfredo Português ensinamentos para exercer o ofício de pintor de parede. A profissão, porém, não o entusiasmou e, para ter uma ocupação que desse sustento à família, buscou o Exército, onde serviu entre 1945 e 1949. Saiu da corporação com o apelido que levou para o resto da vida.
No momento, Nelson comemora nove décadas de existência com um show que, depois de estrear no Rio de Janeiro, no fim de maio, chega a Brasília para apresentação de hoje a domingo, no Teatro da Caixa. Ele tem em sua companhia o veterano grupo vocal-instrumental Galo Preto, e Pedro Miranda, sambista representante da nova geração.
Este contemporâneo de mangueirenses históricos como Cartola, Nelson Cavaquinho, Carlos Cachaça, nascido na Praça 15, no Rio de Janeiro, morou no Morro do Salgueiro até os 12 anos. De lá foi levado para a Estação Primeira pelo padrasto, Alfredo Português. Com ele e Jamelão, iria compor em 1955 o samba-enredo clássico Cântico à natureza.
Anos antes, Nelson recebeu de Alfredo Português ensinamentos para exercer o ofício de pintor de parede. A profissão, porém, não o entusiasmou e, para ter uma ocupação que desse sustento à família, buscou o Exército, onde serviu entre 1945 e 1949. Saiu da corporação com o apelido que levou para o resto da vida.
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