Ricardo Daehn
postado em 25/06/2015 07:30
Monumental ou, no mínimo, robusta são qualidades na medida para definir a obra e a importância do diretor Francis Ford Coppola. Extensa e complexa, a produção do cineasta tido como o ;cronista da América; não ficará limitada a apenas um espaço, em mostra com programação abraçada tanto pelo Centro Cultural Banco do Brasil quanto pelo Cine Brasília.
Sempre surpreendente, mesmo aos 76 anos, Coppola prima pela inovação: há poucos dias, em Oklahoma, ele deu andamento ao conceito de Live Cinema, em parceria com alunos de faculdade que desempenharam a obra Distant vision, misto de teatro encenado ao vivo e memórias do celebrado cineasta.
É engraçado como, mesmo passadas quatro décadas desde a repercussão de O poderoso chefão (1972), Coppola paira como inegável pioneiro de moldes libertários. Além da fundação de produtora própria, ao lado de George Lucas e Walter Murch, o criador de origem ítalo-americana correu riscos como o de se afundar financeiramente quando atrelou a companhia ao comando de estúdios independentes.
Quem acompanhar a mostra completa de Coppola na cidade, poderá entender a construção da carreira do colega de figurões transformadores como Martin Scorsese, Steven Spielberg, William Friedkin e Peter Bogdanovich. Sem muita vergonha, Coppola ingressou no mundo da direção com títulos raramente mostrados nas telas e que dão indícios picarescos: Tonight for sure (1961) e The bellboy and the playgirls (1962). Já mais íntimo da narração em cinema, Coppola respondeu por Caminhos mal traçados (1969), destilando ousadia. Nas telas, grávida, a personagem de Shirley Knight sela o próprio destino ao dar carona ao provocante personagem de James Caan.
Sempre surpreendente, mesmo aos 76 anos, Coppola prima pela inovação: há poucos dias, em Oklahoma, ele deu andamento ao conceito de Live Cinema, em parceria com alunos de faculdade que desempenharam a obra Distant vision, misto de teatro encenado ao vivo e memórias do celebrado cineasta.
É engraçado como, mesmo passadas quatro décadas desde a repercussão de O poderoso chefão (1972), Coppola paira como inegável pioneiro de moldes libertários. Além da fundação de produtora própria, ao lado de George Lucas e Walter Murch, o criador de origem ítalo-americana correu riscos como o de se afundar financeiramente quando atrelou a companhia ao comando de estúdios independentes.
Quem acompanhar a mostra completa de Coppola na cidade, poderá entender a construção da carreira do colega de figurões transformadores como Martin Scorsese, Steven Spielberg, William Friedkin e Peter Bogdanovich. Sem muita vergonha, Coppola ingressou no mundo da direção com títulos raramente mostrados nas telas e que dão indícios picarescos: Tonight for sure (1961) e The bellboy and the playgirls (1962). Já mais íntimo da narração em cinema, Coppola respondeu por Caminhos mal traçados (1969), destilando ousadia. Nas telas, grávida, a personagem de Shirley Knight sela o próprio destino ao dar carona ao provocante personagem de James Caan.
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