postado em 29/06/2015 06:05
Houve um tempo em que o trio canadense Rush era visto como uma banda nerd e esquisita. A total falta de consciência fashion, as épicas canções que começavam em um disco e terminavam no outro e as letras fantasiosas escritas pelo baterista Neil Peart colocavam a banda em um nicho particular, longe do apelo sonoro, visual e comercial que tinham bandas contemporâneas dos anos 1970 como Deep Purple, Pink Floyd e Led Zeppelin. No entanto, graças a uma hilária participação no filme Eu te amo, cara, de 2009; ao documentário Beyond the lighted stage, aclamado pela crítica, em 2010; e à inclusão ao Hall da Fama do Rock, em 2013, a obra de Geddy Lee, Alex Lifeson e Neil Peart foi redescoberta e reapreciada. O reconhecimento do mainstream, infelizmente, pode ter vindo tarde demais.
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Em 8 de maio, na cidade de Tulsa, Oklahoma, o trio deu início à turnê que comemora os 40 anos desde que Neil Peart se juntou à banda. Jornada que, especula-se, pode ser a última em grande escala da carreira do grupo. A informação no anúncio da série de shows que passará, até 1; de agosto, por 40 cidades americanas. Se a declaração foi apenas um artifício para alavancar a venda de ingressos, só o tempo dirá, mas o fato é que o clima dos shows e entre os integrantes já é de nostalgia.
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O set-list das apresentações tem sido construído como uma viagem do presente ao passado. O roteiro inicia com The anarchist, música do último álbum da banda, Clockwork angels, de 2010. Segue com petardos dos anos 2000 e 1990, como The main monkey business, Animate e Roll the bones, passa pelos clássicos dos anos 1980 ; Subdivisions, Tom Sawyer e The spirit of the radio e tem a última sessão dedicada aos épicos dos anos 1970: Xanadu e 2112; finalizando sempre com The working man, primeiro sucesso da banda, presente no primeiro disco, Rush, de 1974.
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