postado em 30/06/2015 07:30
Mario de Andrade, o homenageado na edição deste ano da Festa Literária de Paraty, já deu o que falar nas últimas semanas, quando um trecho de carta endereçada ao amigo Manuel Bandeira expôs a homossexualidade do escritor. Muito ainda pode ser revelado sobre o Mario, morto em 1945, inclusive obras inéditas. O autor deixou um romance inédito, Café, que chega às livrarias com seleção cuidadosa de esboços da obra original.
[SAIBAMAIS] Segundo a professora Tatiana Longo Figueiredo, responsável pelo prefácio, posfácio e seleção de imagens do romance, no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo, muitos pesquisadores estudam a obra de Mário de Andrade e alguma nova obra pode ser descoberta. ;A concretização desses trabalhos iluminará novas facetas da produção do polígrafo. Afinal, Mário escrevia literatura (poesia, conto, romance, crônica) e com o mesmo afinco era crítico e historiador de música e artes plásticas, etnólogo etc. Para citar um exemplo do que está por vir: as cartas que ele escreveu para inúmeros destinatários estão sendo reunidas, atualmente, pelo professor Marcos Antonio de Moraes, para divulgação, vinculada ao estudo dos projetos literários ali presentes;, conta.
Outros títulos e textos já consagrados do autor, ganham novas edições, como Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, que vem com caderno de fotos de vários momentos da vida do escritor paulistano; e a coletânea de contos e crônicas O melhor de Mário de Andrade.
Ensaísta, poeta, escritor, crítico literário, musicólogo, folclorista, Mário de Andrade foi um dos pilares do movimento modernista de 1922. ;O direito permanente à pesquisa, marca principal que ele destaca, em 1942, em seu severo balanço ;Movimento modernista;, pode-se dizer que se refere especialmente à obra dele, sempre aberta a novas perspectivas. Sendo assim, Mário dialogou com escritores de sua geração e com os moços, aliás, foi mentor de escritores jovens, incentivando e orientando os novos rumos da nossa literatura, para além do modernismo de programa;, comenta Tatiana.
[SAIBAMAIS] Segundo a professora Tatiana Longo Figueiredo, responsável pelo prefácio, posfácio e seleção de imagens do romance, no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo, muitos pesquisadores estudam a obra de Mário de Andrade e alguma nova obra pode ser descoberta. ;A concretização desses trabalhos iluminará novas facetas da produção do polígrafo. Afinal, Mário escrevia literatura (poesia, conto, romance, crônica) e com o mesmo afinco era crítico e historiador de música e artes plásticas, etnólogo etc. Para citar um exemplo do que está por vir: as cartas que ele escreveu para inúmeros destinatários estão sendo reunidas, atualmente, pelo professor Marcos Antonio de Moraes, para divulgação, vinculada ao estudo dos projetos literários ali presentes;, conta.
Outros títulos e textos já consagrados do autor, ganham novas edições, como Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, que vem com caderno de fotos de vários momentos da vida do escritor paulistano; e a coletânea de contos e crônicas O melhor de Mário de Andrade.
Ensaísta, poeta, escritor, crítico literário, musicólogo, folclorista, Mário de Andrade foi um dos pilares do movimento modernista de 1922. ;O direito permanente à pesquisa, marca principal que ele destaca, em 1942, em seu severo balanço ;Movimento modernista;, pode-se dizer que se refere especialmente à obra dele, sempre aberta a novas perspectivas. Sendo assim, Mário dialogou com escritores de sua geração e com os moços, aliás, foi mentor de escritores jovens, incentivando e orientando os novos rumos da nossa literatura, para além do modernismo de programa;, comenta Tatiana.
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