Irlam Rocha Lima
postado em 08/07/2015 07:30
Indiana Nomma tem boa memória. A cantora lembra de ter ouvido Mercedes Sosa, pela primeira vez, aos 4 anos de idade, num show na Praça da Revolução Sandinista, em Manágua. Filha de pais brasileiros, exilados pela ditadura militar, ela nasceu em Honduras e cresceu entre Chile, Costa Rica Nicarágua, México, Portugal e Alemanha. Retornou ao Brasil em 1987, vindo morar em Brasília.
;Em casa, sempre ouvíamos discos de Mercedes, icônica representante da cultura latina de resistência a regimes militares;. Há 15 anos, já com carreira artística em ascensão, a ex-vocalista da BSB Disco Club criou um tributo a La Negra, que estreou no Feitiço Mineiro. ;Como havia assumido compromisso com o saudoso Jorge Ferreira, subi ao palco três dias depois da morte da minha mãe. A partir dali, me prometi fazer esse show duas vezes por ano;, conta.
Radicada no Rio de Janeiro desde o início desta década, Indiana tem homenageado a cantora argentina, nascida em Mercedes. Hoje, às 21h, de volta à capital, ela apresenta mais uma vez o Tributo a Mercedes Sosa, acompanhada por José Cabrera (piano) e Renato Glória (bateria) e tendo como convidados o cantor Eduardo Rangel, a cantora uruguaia Gabriela Doti e a intérprete de libras Bárbara Barbosa. No repertório, foram reunidos clásicos da obra de compositores latinos, cantados por Mercedes.
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