Rima Tawil já cantou em dezenas de igrejas e basílicas, algumas modernas, outras centenárias. Mesmo assim, está na expectativa para descobrir a acústica da Dom Bosco. Com discografia de 10 álbuns, repertório de mais de 30 papéis e passagem de dois anos pelo La Scala, de Milão, a cantora franco-libanesa se apresenta hoje em Brasília acompanhada da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em concerto patrocinado pela Embaixada da França para comemorar o 14 de julho, data da queda da Bastilha.
Com repertório encabeçado por compositores franceses e pontuado por alguns dos temas mais populares da história da ópera, Tawil mostra o extrato de uma carreira que a levou a dividir palcos com os nomes mais importantes da ópera do século 20, como Placido Domingo.
[SAIBAMAIS]
Jules Massenet é a estrela do repertório de hoje. Dele, a cantora faz árias de Ariane, Thais e Le cid. A intimidade com a obra do compositor francês rendeu dois discos intitulados Je t;aime e Rêve infini ; o último com a Donau Filarmônica de Viena ;, gravados há dois anos para lembrar o centenário de morte do compositor. ;Massenet era um grande homem do teatro;, diz a soprano. De Georges Bizet, outro francês, ela faz três árias da ópera Carmem, incluindo a famosa Habanera; e de Claude Debussy, Claire de lune. ;Tentamos valorizar o repertório francês;, avisa a soprano.
Como não se pode falar de ópera sem citar os italianos, Rima decidiu incluir também Giacomo Puccini, de quem canta uma ária de Madame Butterfly; Umberto Giordano, com La mamma morta, o trecho mais famoso da ópera Andrea Chenier; e Giuseppe Verdi, com a Ave maria de Otello.
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