Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Em entrevista, John Green fala sobre amor, amizade, vida e sofrimento

Autor de Cidades de papel encanta o público adolescente com histórias sobre relacionamentos

Um jorro de milhões de dólares, de questionamentos e de admiradores é o resultado para o esforço de um só homem: aos 37 anos, o escritor John Green alcançou fama mundial impulsionado pela identidade junto a adolescentes. A confiança é tanta que, oráculo, ele enfrenta, por vezes, questionamentos de leitores dispostos a perguntar coisas como ;Por que nós sofremos?;.

[SAIBAMAIS]Vencendo cabulosas doses de ansiedade e depressão do passado, o autor de A culpa é das estrelas controlou o medo e abraçou o ;compromisso diário com a escrita;. Rotina que, por anos, não foi assumida. Agora, entretanto, seus projetos se estendem e alcançam seguras plataformas para sucesso no audiovisual, como foi o caso de Cidades de papel.


Até chegar à lista de uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, de acordo com a revista Time, John Green colecionou números impressionantes, numa carreira fundada há 10 anos, com a publicação do primeiro livro, Quem é você, Alasca?. Discussões acaloradas com o irmão Hank, sobre assuntos sérios, num videoblog, já geraram mais de 1,5 bilhão de visualizações. Quatro milhões de internautas formam a enorme rede de tuiteiros atentos ao que Green posta.

Numa comunidade especial, os nerdfighters mobilizados pelo autor se encarregam da reparação de males percebidos na Terra. É neste grupo compassivo que Green deposita expectativas. Desumanizados por filtros literários e da mídia, os jovens, como observa o escritor, se provam virtuosos: plantam árvores e cumprem metas coletivas de beneficência.


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