Na semifinal do Socar Guitar Competion da 49; edição do Montreux Jazz Festival, ao observar a reação entusiasmada de um dos jurados, ninguém menos que a lenda viva da guitarra John McLaughlin, ; Pedro Martins sentiu que poderia sair vencedor daquela disputa. Não deu outra. Na final, no dia seguinte, o jovem guitarrista brasiliense, de 22 anos, superou o cubano Héctor Quintana e o alemão Sebastian B;hlen, que se classificaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente.
Pedro, morador do Gama, vê essa conquista no mais tradicional festival de jazz da Europa, no último dia 9, como um aval para a sua carreira. ;Como não tenho formação acadêmica, tomei como um diploma a vitória naquela competição, em escolha feita por um júri presidido por John Kurt Rosenwinkel, referência do jazz europeu, e que tinha como integrante o gigante John McLaughlin;, revela.
O músico chegou a Montreux um dia antes da semifinal e aproveitou para ensaiar. ;Tive tempo para conhecer a impressionante estrutura física do festival, e de assistir à apresentação da banda inglesa Portishead;, conta. ;Na semifinal, éramos 10 concorrentes. Havia guitarristas de Alemanha, Inglaterra, Canadá, Cuba, Argentina, Colômbia, China e dois de Israel;, acrescenta.
O que dizem sobre ele
;Pedrinho, ainda com pouca idade, é um dos músicos mais completos que conheço. Ele toca MPB, rock e jazz com igual talento e competência. Não me surpreendeu essa conquista em Montreux, pois temos estado próximos desde 16 anos, quando produzi Sonhando alto, o primeiro disco dele.;
Daniel Santiago, violonista e guitarrista
;O Pedro é um instrumentista diferenciado. Uma das facetas dele que mais me impressionam é a inteligência musical. Para mim, a ida a Montreux e a conquista que obteve lá fazem parte de um caminho lógico. A partir de agora, muitas outras portas vão se abrir para esse guitarrista talentosíssimo.;
Rodrigo Bezerra, guitarrista
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