Um casal da terceira idade que se arrisca num triângulo amoroso. Esta é a trama do mais recente curta-metragem do diretor Gui Campos, Rosinha & Assis. “Com o filme, a gente percebe as noções de cuidado mútuo, de anos de casamento e que não caminham para libertinagem. São personagens que se permitem a libertação de romper o que é socialmente aceito: no filme há cortejar respondido com jogo duro”, explica o diretor que, por estímulo do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), conta com R$ 120 mil para o filme. Em dois meses, há previsão de que o curta esteja concluído.
“Adoro bastante a cultura artesanal: gosto muito de trabalhar com os jovens, imbatíveis, quando dão para acertar na criação”, sublinha figura ilustre no set, a atriz Maria Alice Vergueiro. Empenhada na criação da personagem Rosinha, a atriz teatral trilha mais uma oportunidade no audiovisual, meio que lhe propiciou enorme notoriedade com o viral batizado Tapa na pantera. “O público da internet me conheceu, pela obra de alunos da Faap. Aquele filme foi um improviso total”, explica, em torno da obra de ficção.
Depois de ter encenado na cidade a peça As três velhas, há quatro anos, Maria Alice foi fisgada para o set, mas numa outra abordagem, a “dos problemas dos mais velhos”. Aos 80 anos, a intérprete encara o desafio de Rosinha, personagem dividida pela fidelidade de Assis (Andrade Júnior) e pelo risco de se relacionar com Brandão (João Antônio). “Seguimos um roteiro sensível e ousado. A juventude não conhece a terceira idade, enquanto a gente sabe algo da juventude que já foi vivida. É uma temática extraordinariamente importante para todos”, observa o ator João Antônio, aos 69 anos.
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